Andar a esmo, perdido,
Como ave fora do ninho,
Pássaro solitário ferido,
Flor murcha no espinho.
Imerso em pensamentos vãos,
Alma inundada na amargura,
Ouvindo da vida, imensos "nãos",
Enlouquecido em inútil procura.
Jaz, só, mudo, sem encanto,
Entristecido pela quimera.
No rosto, banhado em pranto,
Triste inverno no que já foi primavera.
Em tudo, a loucura é passado,
O bom senso pede que renasça.
Sinta um coração que pulsa a teu lado.
Queira, que a ilusão, passa.
Noureddine
Nenhum comentário:
Postar um comentário