E beleza inominada,
A liberdade e independência
Fazem do mundo tua morada.
Como o ar que volatiza
De incontida essência,
Tu és brisa que ameniza
Ou vendaval e impaciência?
Sei que és a elegância
Do antigo e requintado,
Mas outros vêem extravagância
Em teu bom gosto do passado.
Sei que teus olhos sedutores
Em tua face emoldurados
Que arrebatam de amores
Corações desamparados...
... São vastidão da tua alma
Que me acomoda em teu regaço
Inspirando a doce calma
Entre carícias e abraços.
Tal qual criança eu me rendo
E me entrego à tua doçura,
E simplesmente vou vivendo
Com minh'alma quase nua,
Pois em teus lábios que se encerram
Em segredos olvidados,
Aninhei meu coração
De acalentos desejados...
Claridade
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